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As origens do conceito de ‘cidades inteligentes’ surgiram na década de 1980, e propunham realidades como as do Vale do Silício ou então falavam de futuros centros urbanos com informações avançadas e complexos de fibra óptica.
Hoje, especialistas citam a adoção de tecnologias como Internet das Coisas (IoT), Wi-Fi, utilização de grande quantidade de dados, maiores e mais rápidos (Big Data), modelos de negócio baseados na tecnologia virtual da nuvem (Cloud Computing) e aplicativos móveis (Mobile apps) suportadas por estruturas de fibra ótica, redes móveis (4G/5G), centros de dados (data centers) e dispositivos mais adequados para responder à transformação das zonas urbanas.
O objetivo principal de uma cidade inteligente é otimizar as funções da cidade e promover o crescimento econômico, e dessa forma melhorar a qualidade de vida dos cidadãos utilizando tecnologias inteligentes e análise de dados. Algumas cidades inteligentes já começam a ganhar forma por meio de soluções inovadoras como a Internet das Coisas (IoT).
Com a ajuda da tecnologia, em cidades inteligentes, é possível solucionar problemas, por exemplo, relacionados à mobilidade urbana: a implementação de semáforos conectados recebem dados de sensores e carros, podendo ajustar a cadência e o tempo da luz para responder ao tráfego em tempo real, reduzindo o congestionamento nas estradas; bem como também a conexão entre carros que podem comunicar-se através de parquímetros e plataformas de carregamento de veículos elétricos (EV) e direcionar os motoristas para o local disponível mais próximo.
Além disso, a simplificação da gestão de resíduos da cidade pode trazer latas de lixo inteligentes que enviam dados automaticamente para empresas de gerenciamento de resíduos e agendam a coleta conforme necessário em comparação com um cronograma pré-planejado.
Outro exemplo, para uma cidade sustentável, é o monitoramento de esgotos por meio de sensores que é uma importante contribuição à estruturação de cidades inteligentes, podendo levar a economia de milhões, como ocorreu na cidade norte americana de South Bend, que teve uma diminuição de 60% de investimento em tratamento de águas residuais com um sistema que incluía 165 sensores e softwares ativados em toda a bacia hidrográfica da cidade, gerenciando 13 portões e válvulas automatizadas.
Os projetos de eficiência energética também fazem parte das cidades inteligentes, como foi realizado na cidade de Nova York, um programa de iluminação pública inteligente e eficiência energética ao instalar, em parceria com a prefeitura local, um total de 7.140 postes de luz LED inteligentes, com baixo consumo de energia.
Muitos outros exemplos de soluções práticas e tecnológicas adotado, tem se difundido pelo mundo, tornando as cidades mais sustentáveis. A cidade de Bratislava, a capital da Eslováquia, adquiriu uma linha de triagem automatizada moderna, que traz uma melhor separação dos resíduos para reciclagem antes da recuperação e poupa recursos fósseis primários e florestas, o que tem um impacto direto na descarbonização e mitigação das alterações climáticas.
Outra novidade, implantada também na cidade de Bratislava, é o projeto para digitalizar a coleta de lixo e torná-la econômica e ecologicamente correta, que inclui a instalação de sensores em recipientes de lixo de vidro e lixeiras subterrâneas, colocando dispositivos em caminhões de lixo para verificar automaticamente as coletas e otimizar a rota.
FONTES:
https://www.twi-global.com/technical-knowledge/faqs/what-is-a-smart-city