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    Avaliação dos Tanques Sépticos como Sistemas de Tratamento de Águas Residuárias em Áreas Tropicais

    A cidade do Natal apresenta uma grande deficiência no serviço público de coleta e tratamento de esgotos.
    Atualmente, apenas 29% da população da cidade são tendidos por rede coletora de esgotos. Consequentemente, esta ausência de rede coletora faz com que a solução amplamente adotada por grande parte da população em suas residências sejam os sistemas de tratamento individual tipo tanque séptico. No entanto, muitos tanques sépticos não obedecem as especificações técnicas e nem se encontram em condições satisfatórias de construção, manutenção e operação. Um dos maiores problemas na utilização desses como sistema de tratamento de águas residuárias em Natal, consiste basicamente nos resíduos que se acumulam e que precisam ser retirados periodicamente e transportados por carros “limpa-fossas” para a disposição final. Muitas vezes, esses resíduos são lançados diretamente no solo ou nos mananciais d’água da cidade, sendo um dos fatores de degradação do meio ambiente.
    Além disso, os tanques sépticos comprometem o lençol freático da cidade, pois são uma das principais fontes de contaminação das águas subterrâneas por nitrato, condicionando o surgimento de doenças veiculadas hidricamente, constituindo-se numa ameaça à saúde pública. Sendo assim, o presente trabalho busca avaliar e analisar os tanques sépticos como sistemas de tratamento de águas residuárias em áreas tropicais.

     

    Autora do Artigo Científico: Carla Gracy Ribeiro Meneses