Últimos sete anos foram os mais quentes desde 1850
As mudanças climáticas impactam significantemente no ciclo da água da Terra, agravando tanto a precipitação mais intensa quanto as secas. Essas mudanças, por sua vez, influenciam outros riscos associados, como a incidência de incêndios florestais.
De acordo com o documento do Serviço de Mudança Climática do Copernicus (C3S) – https://climate.copernicus.eu/copernicus-climate-change-service-2021 – a temperatura média global em 2021 ficou entre 1,1°C e 1,2°C acima dos níveis entre 1850 e 1900. Os anos mais quentes já registrados foram 2020 e 2016.
No Acordo de Paris de 2015 (https://pt.wikipedia.org/wiki/Acordo_de_Paris_(2015)), os países se comprometeram a tentar limitar o aumento da temperatura global a 1,5°C, nível que os cientistas dizem que evitaria os piores impactos das mudanças climáticas.
O grande “vilão” para as mudanças climáticas são os gases causadores do efeito estufa. De acordo com o relatório da agência climática da União Europeia (UE), divulgado recentemente, mostrou que a emissão em 2021 de gases causadores do efeito estufa aumentou 6,2% nos EUA em comparação ao ano anterior.
Os Estados Unidos, é o segundo maior emissor de gases do efeito estufa do mundo, atrás apenas da China, segundo Rhodium Group (https://rhg.com/research/preliminary-us-emissions-2021/), e este aumento nas emissões dos gases causadores do efeito estufa tem afastado o país ainda mais do cumprimento da meta climática do Acordo de Paris de reduzir as emissões 50-52% abaixo dos níveis de 2005 até 2030.
O relatório do Grupo Rhodium, no entanto, analisou apenas as emissões de fontes industriais e de energia e não de setores como a agricultura. Também não levou em consideração qualquer aumento nas emissões resultantes dos incêndios florestais de 2021 na Califórnia, no Colorado e no Noroeste do Pacífico, que queimaram milhões de hectares de florestas, liberando para a atmosfera o dióxido de carbono antes retido em todas aquelas árvores.
FONTE: https://tratamentodeagua.com.br/ultimos-anos-quentes-desde-1850-diz-agencia-climatica-europeia/