Brasil ocupa o 6º lugar Ranking Global
Em 2021, a indústria eólica global teve seu segundo melhor ano, com um crescimento de 12% da capacidade total instalada. Agora, o mundo opera com uma capacidade de 837 GW, estando o Brasil a ocupar o 6º lugar no Ranking de Capacidade Total Instalada de Energia Eólica Onshore no mundo.
De acordo com dados do Conselho Global de Energia Eólica (GWEC), os países com as maiores capacidades totais instaladas “onshore” são a China, os Estados Unidos e a Alemanha. Em seguida, estão a Índia e a Espanha, imediatamente antes do Brasil.
Ainda segundo o Conselho Global de Energia Eólica (GWEC), por meio de inovações tecnológicas e economias de escala, o mercado global de energia eólica quase quadruplicou de tamanho na última década e se estabeleceu como uma das fontes de energia mais resistente e competitiva em termos de custo em todo o mundo.
No ano de 2020, o crescimento recorde foi impulsionado por um aumento de instalações na China e nos EUA – os dois maiores mercados de energia eólica do mundo – que juntos instalaram quase 75% das novas instalações em 2020 e representam mais da metade da energia eólica total do mundo.
Em 2021, na China, a capacidade energética chegou a 310,6 GigaWatts instalados, mais da metade da capacidade dos EUA: 134,3 GW. Já o Brasil foi 21,5 GW de capacidade, sendo a segunda maior fonte da matriz energética do país, com 10,8% de participação na capacidade energética do país.
De acordo com a Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica), uma capacidade instalada de cerca de 20 GW pode abastecer 28,8 milhões de casas e beneficiar 86,4 milhões de habitantes.
Para o Conselho Global de Energia Eólica (GWEC), apesar de se está ocorrendo uma evolução positiva, o crescimento desta capacidade precisa quadruplicar até 2030 para poder permanecer dentro da meta de aumentar no máximo até 1,5ºC a temperatura global e zerar as emissões líquidas de gases estufa até 2050. Com isso, é preciso instalar a energia eólica três vezes mais rápido na próxima década, a fim de permanecer em um caminho líquido zero e evitar os piores impactos das mudanças climáticas.
Fonte: https://gwec.net/global-wind-report-2021/
Fonte:https://tratamentodeagua.com.br/producao-energia-eolica-brasil-sobe-posicao-ranking-global/