Em dois anos, a pandemia transformou hábitos e comportamentos sociais, o que resultou em uma mudança do impacto das pessoas no planeta.
Segundo, a Associação Brasileira das Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe), nestes dois anos de pandemia, a geração de resíduos sólidos urbanos (RSU) nos domicílios brasileiros cresceu cerca de 4%, com uma média de 1,07 milhão de toneladas, enquanto nos cinco anos anteriores o crescimento médio foi de 1%.
De acordo com os dados da Abrelpe, a região Sudeste responde por quase 50% do total de resíduos gerados no País, com um índice de 1,261 kg/hab/dia, enquanto a região Norte representa cerca de 7,4% do total, com 0,898 kg/hab/dia. Ainda os dados, a região Norte possui a maior porcentagem de destinação incorreta de resíduos (64,4%), descartando corretamente apenas 35,6% de seu lixo; enquanto isso, o Sudeste é a região que mais descarta corretamente os seus resíduos (73,4%) destinando inadequadamente apenas 26,6% de seu lixo.
Segundo a Abrelpe, o problema da geração de resíduos é agravado pelo descompasso entre o aumento do lixo gerado e a cobertura da coleta que não cresceu no período que foi analisado, e além disso a falta de políticas de destinação correta dos resíduos, fazendo com que 39,8% dos resíduos gerados nos estados brasileiros tenham descarte inadequado.
Fonte: https://saneamentobasico.com.br/residuos-solidos/residuos-na-pandemia/
https://www.istoedinheiro.com.br/volume-de-residuos-so-aumenta/