Grandes, médias e pequenas empresas já perceberam a oportunidade de colaborar ativamente para minimizar a crise climática e o conceito de ESG (meio ambiente, social e governança) tem se colocado de modo cada vez mais pronunciado no setor.
Há inúmeras outras experiências de inovação e sustentabilidade pelo mundo. Na Espanha, Austrália e Noruega, por exemplo, há experimentos interessantes sobre conversão de umidade do ar em água e luz, bem como o desenvolvimento de embalagens biodegradáveis que se transformam em flores, após determinado período de tempo.
Esta percepção, ainda que de modo ainda tímido, vem sendo disseminada no setor público brasileiro, que passa a entender que a preservação do meio ambiente, a redução das desigualdades e a adoção de práticas de governança éticas e participativas são chave para a resolução de muitos dos nossos problemas atuais.
A InvestSP, agência de estímulo a investimentos, vinculada à Secretaria de Fazenda e Planejamento do governo estadual de São Paulo, vem estudando formas de incentivar negócios verdes no estado e trazer princípios do ESG para dentro da máquina governamental. Santa Catarina, Distrito Federal e o Paraná também vêm desenvolvendo práticas nesta direção, mostrando também que o conceito se dissemina e estabelece novos parâmetros na gestão pública.
Em resumo, ainda envoltos na crise de saúde mundial que se inaugurou em face do novo Coronavírus, buscamos nos adaptar às ameaças da mudança climática e das desigualdades sociais, buscando enfrentar esses enormes desafios a partir de inovações tecnológicas, de governança e, principalmente, de percepção sobre os caminhos de nosso bem-estar no planeta.
Que essas pautas tomem um lugar especial em 2022, momento relevante e único para construirmos soluções para os problemas brasileiros.
Fonte:
https://exame.com/blog/regina-esteves/sustentabilidade-e-inovacao-como-sera-em-2022/