A poluição dos corpos d’água e a consequência da mudança climática ao longo dos anos tem impulsionado cada vez mais o aprimoramento as tecnologias para tratamento de água potável.
Atualmente, umas das tecnologias que tem sido destaque para o tratamento de água potável, é a osmose reversa. No Brasil, a osmose reversa, tem atendido regiões como o norte do Brasil, e localidades em diferentes continentes com usinas de dessalinização.
O processo consiste na separação entre solutos e solventes por meio de uma pressão exercida sobre substâncias mais concentradas contra uma membrana semipermeável. O sistema substitui a necessidade de aplicação de compostos químicos para filtragem da água, e consegue barrar contaminantes, sais, moléculas orgânicas, vírus e bactérias.
Apesar dos benefícios, a osmose reversa exige uma manutenção atenta da membrana semipermeável, para evitar obstruções, além de depender de um preparo da substância submetida ao processo, uma vez que, quanto maior sua densidade maior será o gasto de energia necessária para pressão osmótica.
No entanto, o investimento na tecnologia e seu aprimoramento pode ser visto como um ponto positivo para solucionar futuras crises hídricas e garantir que mais pessoas tenham acesso a água potável, que segundo estimativa da Organização das Nações Unidas (ONU), até 2050, cerca de 5,7 bilhões de pessoas viverão em áreas com escassez de água.
FONTE: https://tratamentodeagua.com.br/osmose-reversa-alternativa-tratamento-agua/